Pedido de servidores por redução da carga horária é debatido na Câmara

Sessão do Legislativo da semana passada, dia 26, não teve projetos na ordem do dia

A sessão do Legislativo realizada na semana passada, dia 26, não teve projetos na ordem do dia. Na tribuna, o vereador Márcio Haas falou do pedido feito por ele ao governo municipal questionando o motivo de o abaixo-assinado entregue por servidores do Departamento de Obras, solicitando a redução da carga horária de 44 para 40 horas semanais, estar há mais de dois meses na assessoria jurídica. “Justo ou não, é um direito deles fazer esse pedido. Os servidores querem uma carga horária igual à que é praticada nos demais municípios”, disse.

Haas também falou do Carnaval realizado em Santa Clara. “Quando cheguei aqui o evento já era conhecido como o maior carnaval de salão do interior do Estado. Me chamou atenção a segurança. Teve incidentes e sempre vai ter, mas não se ouviu falar coisas negativas. O Clube Centro de reservistas teve um bom baile e isso é importante para o município”, salientou.

O vereador ainda se manifestou sobre a obra de ampliação da Unidade Básica de Saúde. Criticou o planejamento da Secretaria de Saúde que, segundo ele, resolveu colocar floreiras na frente do prédio, prejudicando o acesso a pacientes e tirando duas vagas de estacionamento, uma de idosos e outra para deficientes.

Por fim, Haas parabenizou os suplentes que prestigiaram a sessão (Fernando Scherner e Márcio Angeli). “Nós, colegas, sabemos que nos elegemos com o voto de quem mais fez e com o voto de quem menos fez”, frisou.

Já o vereador Marcelo Foltz comentou a fala do colega Airton Teloken feita na sessão passada em que salientava a importância de os vereadores votarem de maneira consciente e apartidária. “Concordo que não deve ter política, mas vejo que há um movimento externo muitas vezes. Como aconteceu com o próprio Airton, que numa sessão segurou um projeto de aumento do salário dos professores e na outra os professores lotaram a Câmara dizendo que o senhor (Airton) queria derrubar o projeto junto com outros colegas da oposição. Temos que trabalhar em nome do município”, mencionou.

Foltz ainda se referiu ao período de trocas de partidos, que está se abrindo neste dia 5 de março. “Eu, como representante do PT, foi ficar no partido. Sempre vou honrar meu mandato e meu partido. Sei que é permitido trocar de sigla, mas penso que é preciso valorizar o eleitor que me elegeu. Nos elegemos com a coligação, com os demais candidatos da sigla. Também cedo espaço para suplentes”, disse.